Há um mês atrás decidi começar um novo desafio para O Macaco de Imitação. Como disse na 1ª parte deste artigo,já tinha experimentado outros projetos e estava na altura de começarqualquer coisa relacionada com a saúde física e mental.
O plano era simples – durante 30 dias fazer exercíciofísico, meditação e escrita, todos os dias. Mas porquê? Para quê tanto trabalho? Tal como quem soube ao Everest o faz porque a montanha está lá, também eu, num nível (muito) mais pequeno, queria fazer este desafio porque ele podia ser feito. E também porque o desafio estava definido, erasaudável, e nesses 30 dias ia aprender muitas coisas.
Tenho feito, n'O Macaco de Imitação, estes desafios para me testar e perceber o quegosto e não gosto de fazer. Aprendo maneiras de me organizar e de avançar nos meus objetivos. E aquilo que aprendo durante os desafios serve para outras áreas da vida.
Zen and the Art of Happiness, de Chris Prentiss. O melhor livro que li este mês e, possivelmente, este ano. Imagem retirada de goodreads.com.
Exercício Físico
Defini que devia fazer, pelo menos, 45 minutos de exercíciopor dia, e não tinha de ser sempre o mesmo desporto. Aliás, quanto maior a diversidade, melhor. Estreei o meu primeiro dia com uma surfada no meu "spot" favorito no Baleal. No total surfei 13 vezes e,no último dia deste desafio, surfei na mesma praia que no primeiro (e só percebi isso depois).Nunca surfei tantas vezes num mês. Às vezes não entro no mar porque não está "perfeito" e, durante este mês, fui mais paciente e dei maisoportunidades ao mar. Além de surfar mais vezes, surfei grandes ondas.
O Surf é o meu desporto de eleição, mas nãose pode surfar todos os dias porque nem sempre está bom (ou razoável sequer).Então, nos dias em que não surfei, virei-me para a corrida. Corri 9 vezesdurante estes 30 dias, num total de 65 km. No princípio não corria mais que 20minutos sem ter de parar, e fazia pouco mais de 5 km no total de corrida+caminhada. Para o fim, jácorria 10km sem parar uma única vez e o meu ritmo tinha aumentado bastantedesde o princípio. O truque foi tentar evoluir todos os dias - sejapor correr mais tempo, ou mais rápido, ou uma maior distância. Foi também monitorizar as corridas que fazia com a App RunKeeper, porque assim conseguiaanalisar bem a minha evolução e ficava motivado. Além disso, não me posso esquecerdas companhias de corrida que, muitas vezes, me motivaram a correr mais.
Surf e corridas à parte, experimentei uma aula deyoga (estava todo torto, mas foi uma aula interessante) e fiz dois treinos de musculação (um deles correu bem porque tinha companhia, no outro fiz sozinho e não sei bem o que andei afazer).
Meditação
A meditação seria, supostamente, a parte mais fácil destedesafio. Seria só estar sentado, 10 minutos, sem pensar em nada. Nuncapensei que isso viesse a ser tão difícil. Já tinha tentado ganhar o hábito dameditação várias vezes, e até já tinha escrito sobre isso n’O Macaco de Imitação, mas nunca o consegui fazer por muito tempo. Nestemês estava determinado em ganhar o hábito de uma vez por todas.
Nos primeiros 15 dias experimentei uma sériede meditações que não funcionaram. Experimentei meditar em várias alturas dodia, sentado, deitado e a ouvir música. Aprendi que meditar à noite não resulta - essa é receita certa para adormecer. Agora sei que a melhor altura para meditar é sempre depois de acordar e fazê-lo sentado no chão, sem distrações. Ao ser a primeira coisa do dia,estamos mais atentos e a meditação trará mais efeitos positivos. E é isso quevou fazer daqui em diante.
O mais difícil da meditação é controlar a corrente de pensamentos.É muito difícil, no início (e ainda agora), não pensar em nada. É precisotreino para nos sentarmos como deve de ser, de costas direitas, e colocar todaa concentração na respiração. A mente vagueia para os "problemas" do dia-a-dia,ou para o passado, ou para o futuro, ou para aquilo que vamos fazer já deseguida. Nessas alturas - aprendi ao ler uma série de blogs e livros - omelhor que pudemos fazer é consciencializar que esses pensamentos estão presentes, não "conversar" com eles, e trazer de novo a concentração para a respiração.
A meditação está em todas as listas de coisas que se devemfazer para ser feliz. Isto porque a meditação ajuda-nos a relaxar e a focar aatenção naquilo que fazemos no dia-a-dia. Ainda não sou "bom" a fazer isto, e tenho um longo caminho a percorrer. Mas fico mais descansado ao saberque grandes "mestres" nesta arte demoraram também algum tempo para conseguirvazar a mente de pensamentos e sentir os efeitos positivos da meditação. Depois de30 dias já tenho o hábito bem definido e agora só preciso de continuar.
Escrita livre
A primeira vez que ouvi falar em escrita livre foi neste site.Esta ideia surgiu do livro The Artist's Way, onde o autor sugere a escrita de 3 páginasdiárias pela manhã. Este processo, tal como a meditação, ajuda a vazar a mentede pensamentos desgastantes, porque acabamos por escrevê-los nestaspáginas. É também importante que a escrita seja feita sem pensar demasiado, sem correções e sem julgamento. Nãohá coisas que devem ou não ser escritas. Já tinha experimentado a escrita livre nestesite e decidi inclui-lo neste desafio "corpo e mente". Tal como é feito nosite, decidi escrever 750 palavras diárias e, nestes 30 dias, escrevi um totalde 26840 palavras (+- 40 páginas!).
Gostei muito destaparte do desafio. Aprendi a gostar mais de escrever e, se no início era difícilescrever as 750 palavras, houve momentos em que escrevi 1000 palavras antes de pararpara pensar no que estava a ser escrito. Apesar disso, penso que a meditaçãotem mais efeitos positivos a médio-longo prazo e por isso não vou continuar afazer, todos os dias, a escrita livre. No entanto, vou começar a escrever mais,disso não hajam dúvidas.
As dificuldades
Mas nem tudo foi fácil. Falhei alguns momentos porque estavadoente ou porque estava em festa ou porque estava a morrer de sono. Como aquiescrevi, falhei no dia 12 (em todas as frente) porque estava nafesta das latas em Coimbra. No total, falhei 4 dias de exercício físico, e 2 demeditação e escrita livre. Em 30 dias, foram poucos "maus" momentos.Noutra altura podia ter desistido porque já não ia fazer um mês "perfeito". Masisso seria uma estupidez, isso seria uma derrota e portanto não desisti. Nesses diasaprendi porque tinha falhado e com isso evitei falhar mais vezes.Alterei as alturas do dia em que meditava e escrevia para garantir que não as falhava porque estava com sono. Para o final, escrever e meditar eram as primeiras coisas que fazia cada dia.
Houve outros momentos que cumprir o exercício físico foimuito difícil. Há sempre o dia em que está a chover, ou que estamos doridos, ounão temos companhia ou, simplesmente, não nos apetece. Esses são os diasque nos põem à prova. Em qualquer objetivo na vida, em qualquer desafio,existem esses dias. Nessas alturas temos de arranjar força para cumprir oprometido, porque de outra forma vamos falhar, mais uma vez, nesse projeto.Aprendi que se passarmos essa barreira, fica tudo mais fácil daí em diante,e por isso vale a pena o esforço adicional.
Os livros queacompanharam o desafio
Nenhum bom desafio estaria completo sem uns bons livros. Comecei então por ler TheMiracle of Mindfulness, de Thích Nhất Hạnh. Nele aprendi a importância de Mindfulness - viver no presente. É sobre estar concentradonaquilo que estamos a fazer no momento. Como exemplo, o autor escreve que quando estamos a lavar a loiça,devemos estar só a lavar a loiça, e não a pensar nas coisas que temos para fazerem seguida. Se temos por hábito estar perdidos em pensamentos sobre o passadoou o futuro, perdemos a vida verdadeira, que se encontra no presente, naquiloque estamos a fazer no momento.
De seguida li o livro The Four Hour Body de Tim Ferriss. Éum livro interessante, mas deve ser lido com um objetivo claro em mente, sejaperder peso, ganhar força ou outro. Mas com uma passagem rápidopelo livro consegui perceber o seu potencial.
Por último, li o Zen and the Art of Happiness, de Chris Prentiss. Este foi um dos melhores livros que li este ano. Chris Prentissensina-nos que não há eventos bons ou maus, mas que eles assim se tornam pelamaneira como nós os interpretamos. Ele diz-nos para pensar que, qualquer coisaque nos aconteça, é a melhor coisa que nos podia ter acontecido. Estepensamento, tão simples, tem o poder de tornar a vida muito mais feliz.Aconselho vivamente a leitura deste livro.
O próximo desafio
Ainda não sei o que vou escrever a seguir para O Macaco deImitação. Estou agora a ler um livro sobre o que podemos aprender com os grandes filósofos da antiguidade e quero, num próximo artigo, resumir uns 4 ou 5livros sobre boas filosofias de vida. Vou também escrever sobre um método que tenho usado para aumentar a minha produtividade nas últimassemanas. E também quero começar um novo desafio e aprender qualquer coisa nova, seja investir 20 horas em qualquer coisa, ouuma semana, ou 30 dias.
Estou orgulhoso daquilo que consegui fazer nestedesafio. Dos 90 momentos de exercício, meditação e escrita, apenas falhei 8.Aprendi a organizar-me melhor, a lutar contra a falta de vontade, e aprendi boas filosofias de vida com os livros que li. Fiquei em melhor forma, tentei relaxar com a meditação e gostei muito de escrever as 44 páginas. Foi um mês saudável, tanto para ocorpo, como para a mente. Sinto que agora estou mais preparado para começar novos desafios.
Há 15 dias comecei um novo desafio. Depois de aprender piano em 20 horas e ter ficado uma semana sem internet, queria agora fazer um desafio mensal. Tinha muitas opções. Tenho na minha lista aprender a cozinhar melhor, aprender a fazer cerveja, aprender a desenhar, entre outros. Mas eu precisava de outras coisas mais importantes. Acabadas as fériase depois de um mês a viajar pela Europa, precisava de ficar em forma.
O desafio
Pensei primeiro em 30 dias de exercício físico, mas esse desafio logo escalou para um desafio "Corpo e Mente" – 30 dias de exercício físico (pelo menos 45 minutos/dia), meditação (10 min./dia), e escrita livre (750 palavras/dia).
Nunca pensei que fosse um desafio fácil de cumprir e, por isso, fiz questão de o anunciar n’O Macaco de Imitação. Com isso ganhei a pressão que precisava e agora, se falhasse, iria sentir-me muito pior.
Além do desafio, queria também aprender mais sobre meditação e exercício físico. Para já, começaria por ler os livros The Miracle of Mindfulness, de Thích Nhất Hạnh e The Four Hour Body, de Tim Ferriss.
The Miracle of Mindfulness, de Thích Nhất Hạnh e The Four Hour Body, de Tim Ferriss.
Os meus dias
Nas últimas duas semanas tenho tido dias muito fora do habitual. Tentei, no princípio, meditar logo depois do pequeno almoço, escrever ao final da noite e fazer exercício quando fosse mais indicado (dependente do desporto e companhia). Muitas vezes, falhei a meditação da manhã e dei por mim a meditar ao final da noite. E descobri que isso não era uma boa opção. Durante a meditação, precisamos de estar tranquilos, sem sono, o que não acontece quando nos estamos a preparar para dormir. É também difícil escrever à noite pelas mesmas razões. Depois de 15 dias já sei qual é a rotina certa: meditar, sempre, de manhã, pouco depois de acordar; escrever logo a seguir e fazer desporto ao final da tarde (a menos que hajam boas ondas durante o dia :D).
Meditação
A meditação e a escrita livre têm objetivos muito semelhantes - servem para acalmar a mente. Faço-as porque preciso de ganhar concentração nas tarefas do dia-a-dia. E, pensando que iria ser fácil meditar - aliás, é só estar sentando e não pensar em nada – acabou por ser a parte mais difícil do meu desafio. Parece que quando não queremos pensaar em nada, mil pensamentos surgem em simultâneo. É difícil estar 1 minuto sem pensar em todos esses "problemas". E, por ser difícil, sei agora que é a parte mais importante deste desafio.
Já tinha feito um artigo sobre meditação n'O Macaco de Imitação. Ainda não estou a meditar como este sujeito, e muito falta.
Escrita livre
Ao contrário da meditação, este é um processo ativo (podiamos dizer que a meditação também o é, mas não compliquemos). O objetivo é escrever 750 palavras baseadas nos pensamentos que nos passam pela cabeça. Apenas escrever, sem correções, sem pensar duas vezes sobre essas palavras, sem julgamento. Várias pessoas têm feito isto para tirar os "problemas" das suas cabeças. Também eu tenho vindo a gostar muito desta parte do desafio. Acabo por descarreguar tudo aquilo que pensava para um papel e lá fica preso.
Com isto também aumentei o meu gosto por escrever e, se no início 750 palavras era um tormento, agora escrevo-as num instante e chego a passar muitas vezes a barreira das 750. Até agora escrevi 11839 palavras (mais ou menos 18 páginas).
Exercício físico
O exercício físico é a parte que ocupa mais tempo deste desafio. Se "despacho" a meditação e a escrita livre em 20 minutos, o exercício pode levar 50m ou 1h30m. Como escrevi no Facebook d’O Macaco de Imitação , tenho tentado fazer desportos diferentes. Até agora, surfei 6 vezes (sempre em praias diferentes, seguindo as melhores condições em cada spot), corri outras 6 (39 km), fiz 1 treino de musculação e experimentei 1 aula de Yoga. Feitas as contas, fiz 14 treinos. Mas devia ter feito 15. Já escrevo sobre isso.
Um dos spots das minhas sessões de Surf, no Baleal.
A minha perspectiva perante o exercício tem vindo a mudar. É sempre fácil fazer desporto quando tenho companhia, e tive muitas vezes. Mas há sempre aquele dia que ninguém nos acompanha e temos de aprender que, para cumprir os nossos objetivos, a força tem de vir de dentro. Por isso acabei por surfar mais vezes do que o habitual, e corri sozinho quando foi preciso. Houve dias que tive de correr à chuva ou durante a noite só para cumprir este desafio. E se no princípio era difícil levantar o rabo do sofá para ir treinar, agora faço-o com gosto. Correr revelou-se um desporto muito fixe. O truque é fazer, a cada treino um pouco melhor – tentar correr mais tempo, chegar mais longe, ou aumentar o ritmo da passada. Ao usar a App RunKeeper, consigo ver quantos km e minutos faço por treino, e isso motiva-me a continuar porque posso medir a progressão dos meus treinos.
Vista da ciclovia onde faço as minhas corridas.
O dia 12 do desafio
No dia 12 deste desafio não meditei, não escrevi, nem fiz exercício. Senti-me mal por isso, mas não consegui cumprir o desafio. Nesse fim-de-semana fui a Coimbra à festa das Latas. No sábado, com a "correria" da festa, não fiz aquilo que queria fazer. Sabia que isto podia vir a acontecer. Também sabia que, se acontecesse, não era razão para desistir do desafio. Tentaria fazer 30 dias seguidos, mas, se por alguma razão falhasse 1 dia, não iria desistir. E foi isso que aconteceu.
É uma metáfora para a vida e para outros objetivos. Nem tudo corre perfeito, e muitas vezes desistimos de uma dieta ou de uma objetivo porque falhamos uma parte mínima. Devemos aprender isso não nos leva a lado nenhum. Se for preciso "falhar" 1 vez, não faz mal, é preciso é continuar. Só assim podemos ir melhorando.
Apesar disso, o fim-de-semana em Coimbra foi brutal e vi Richie Campbell. Foi uma boa desculpa para falhar, por 1 dia, este desafio. No domingo, quando voltei, e ainda um bocado "atordoado", decidi que não ia falhar o desafio outra vez. Cheguei a casa às 21 e fui correr - foi a melhor corrida até agora.
O dia 12 do desafio, em Coimbra, patrocinado por Richie Campbell.
Nota final
E 15 dias passaram desde que comecei este desafio (na verdade, passaram 17, este post vem atrasado). Continuarei a cumprir com o exercício, a meditação e a escrita livre e, espero, aprender mais umas quantas coisas até ao final dos 30 dias. Até daqui a 2 semanas.
15 Horas de piano até agora! Parece que foi ontem de comecei a aprender as notas e hoje já estou um Beethoven...quase! Ahah. Se é a primeira vez que estás a ler um post desta série, sugiro as seguintes leituras:
Como tinha escrito no último post, comecei esta semana com teoria para aprender uns novos acordes que estavam em falta e tentar aprender a fazer improviso. Infelizmente o ZebraKeys não tinha a parte de improviso que eu estava à espera, então optei por continuar a treinar os acordes e a passagem entre estes. Posso dizer que ao final de 15 horas já consigo acompanhar muitas músicas só em acordes e divirto-me muito com isso. Durante esta semana consegui tocar razoavelmente bem Chet Faker! Portanto já tenho o desafio ganho! Ahah.
O Boss ao Piano! Chet Faker no seu melhor! Imagem retirada de bcgavel.com
11ª hora de treino
Na aula 28 do ZebraKeys aprendi os acordes secundários para cada escala. Para isso basta tocar os acordes menores que começam na 2ª,3ª e 6ª posição da escala de qualquer nota. Se estivermos na escala de C (a mais fácil) esses acordes são o Dm, Em e Am, todos compostos por teclas brancas. Segundo este site, tocando uma música em determinada escala, dá para colocar uma mistura dos seus acordes maiores e menores e assim criar um contraste entre acordes "felizes" e "tristes".
Queres ver uma música que calha perfeitamente nesta definição? A música Hallelujah do Jeff Buckley. Nunca tinha reparado bem na letra da música, mas ele descreve um pouco da escala da música (em C) e os seus acordes: "Well it goes like this the fourth (F), the fifth (G), The minor fall (Am) and the major lift (F)." Incrível! Ahah!
Na aula 29 aprendi que para tocar o acorde dominante de 7ª basta apenas tocar o acorde maior (que já sabemos) e adicionar uma 4ª tecla com 2 teclas de intervalo. Na aula 30 aprendi a tocar o acorde maior de 7ª. Basta tocar o acorde maior e adicionar uma 4ª tecla com 3 teclas de intervalo. Em baixo podes ver o esquema dos acordes C7 (acorde dominante de 7ª) e Cmaj7 (acorde maior de 7ª).
Acordes dominantes de 7ª, C7 e maior de 7ª, Cmaj7.
Na aula 31 aprendi a tocar o acorde menor de 7ª. Basta tocar o acorde menor em qualquer nota e adicionar uma 4ª tecla com 2 teclas de intervalo.
Uma música que podes tentar tocar e que contem este tipo de acordes é a Sitting Waiting Whishing do Jack Jonhson. É muito divertido! Com todos estes acordes que aprendi até é possível tocar a maior parte das músicas.
Na aula 32 explorei a escala menor natural começada em qualquer nota. Tal como existia uma regra para construir a escala maior começada em qualquer nota, também existe uma para a escala menor. Por exemplo, para a escala maior de C temos as notas: C, D, E, F, G, A, B e C. Para a escala menor natural de C temos as notas: C, D, Eb, F, G, Ab, Bb e C. Para construir esta escala, que parece ter um tom mais "triste" que a maior, fazemos assim: 1 tecla (ou 1 passo) entre a 1ª e 2ª nota, nenhuma tecla (ou meio-passo) entre a 2ª e 3ª tecla, depois 1 tecla, 1 tecla, nenhuma tecla, 1 tecla e 1 tecla. Por exemplo, a escala menor de A é a mais agradável pois são só teclas brancas: A, B, C, D, E, F, G e A.
Na aula 33 aprendi a construir acordes na escala menor natural. Lembras-te da notação para os acordes? Letra maiúscula é acorde maior, minúscula acorde menor, minúscula com (o) é diminished (ou diminuído?), e maiúscula com (+) é augmented. Falo sobre isto no 2º post desta série. Nesta escala a progressão de os acordes é i,iiº,III,iv,v,VI,VII.
12ª hora de treino
As aulas 34, 35 e 36 lidam com improviso. Na aula 34 apenas aprendi que podemos tocar aquelas notas singulares que a mão direita costuma fazer, mas em vez de tocar numa nota apenas, tocar em 2 oitavas. Isso faz com que a música pareça mais preenchida. Na aula 35 aprendi o "Root Chord Pattern". Este tipo de approach serve para tornar os acordes feitos com a mão esquerda mais interessantes, ao tocar primeiro a nota correspondente ao acorde que queremos tocar e de seguida o acorde inteiro. É de notar que a nota e o acorde são tocados em 2 oitavas distintas. Assim dá um efeito mais engraçado. Na aula 36 aprendi que podemos tocar com a mão direita uma das notas do acorde da mão esquerda. Esta sessão de improviso não foi o que eu estava à espera pois o que gostaria de aprender era a a improvisar mais com a mão direita enquanto a esquerda faz os acordes e assim escolher qualquer sequência de acordes e começar a tocar à louca!
Acabei as aulas intermédias do ZebraKeys e já vi que para a frente eles ensinam um pouco mais de acordes e teoria, mas há coisas que ainda não têm disponível. De resto, nesta hora, estive a divertir-me com algumas músicas.
13ª hora de treino
Durante esta hora estive a treinar acordes. Neste momento está a ficar mais natural trocar de acordes e ler tabs de guitarra, conseguindo acompanhar bem qualquer música. Estive a tocar umas músicas dos Arctic Monkeys, Coldplay e depois comecei a tocar Chet Faker. A música "Talk is Cheap" é top! Aqui fica a tab e um vídeo a explicar como se tocam as diferentes partes da música:
14ª hora de treino
Durante esta hora continuei a aprender a música "Talk is Cheap". Os acordes desta música são:
Cm, em 2ª inversão, portanto tocar as notas com a ordem G, C e Eb.
Eb, também em 2ª inversão, notas com a ordem G, Bb e Eb. Só é preciso trocar um dedo entre os dois acordes. Torna tudo mais fácil!
Bb, em 2ª inversão, notas F, Bb e D. Podemos deixar o dedo do meio entre os dois acordes.
F, sem inversão, notas F, A e C.
Depois de treinar bem os acordes estive a treinar a parte do solo inicial.
15ª hora de treino
Esta hora foi mais do mesmo em termos de treino, mas foi bom! Seleccionei umas músicas que gosto, fui pesquisar a tab com os acordes no UltimateGuitar e depois experimentei no piano. Algumas músicas têm também uma coisa que é o "Capo". Isto na guitarra significa que temos de colocar o transpositor num certo sítio da guitarra. Descobri que o meu piano tem uma opção para fazer o tal Capo e assim posso tocar ainda mais músicas ou tocar músicas num tom mais baixo ou alto, para conseguir acompanhar a música a cantar.
Aqui fica um clip meu a tocar a "Talk is Cheap" do Chet Faker:
Faltam apenas 5 horas para acabar o meu desafio! Sinceramente, cumpri o que estava à espera até agora. Esta semana, a última, vou tentar aprender umas técnicas de improviso e continuar a experimentar os acordes em músicas conhecidas para treinar e para a diversão! Aqui fica o link para o último post desta série!
Mais uma (pequena) semana de piano passou! Desta vez decidi focar-me em aprender umas músicas engraçadas e deixar uma nova ronda de teoria para a próxima semana.
Para te contextualizar, porque pode ser a primeira vez que chegas ao "O Macaco de Imitação", eu decidi desafiar-me e praticar 20 horas de piano, um instrumento que já queria aprender há muito tempo. No final quero ver aquilo que sou capaz de fazer.
Aqui seguem os links para os 2 primeiros posts desta série:
Comecei por experimentar umas tabs de guitarra , tocando os acordes no piano. Agora que consigo tocar os acordes maiores e menores, é fácil tocar centenas de músicas (de forma grotesca claro!). Selecionei as seguintes músicas:
Para tocar estas músicas basta ires seguindo a letra, tocar o acorde certo com a mão esquerda, e com a mão direita (para preencher a música) podes tocar na nota correspondente em 2 oitavas diferentes com o mindinho e o polegar. E está feito! Já consegues tocar todo um set de músicas! Topa aqui os acordes para a música "One Day" do Matisyahu:
O que me parece mais difícil ao aprender a tocar piano é a coordenação entre as duas mãos. Com isso em mente comecei a praticar a música "Give me Love" do Ed Sheeran que me parece milhões de vezes mais fácil e interessante que a da Adele e ajuda muito mais a aprender a coordenação.
Encontrei um tutorial no YouTube muito bom! O visual é muito parecido com o Guitar Hero! Eu sabia que tanto vício me ia dar jeito um dia! Ahah
9ª hora de treino
Esta hora começou com colagens! Isso mesmo! Decidi colar o nomes das notas pretas no teclado, os sharp/sustenido # e flat/bemol b. Facilita encontrar as notas e fazer os acordes.
Continuei a treinar a música do "Give me Love" do Ed Sheeran. Os acordes são: Verso: Bb × 2, F# × 2, Db × 4 Bridge: Ebm × 4, F# × 4, Db × 4, Ab (em 1ª inversão) × 4, Ebm × 2, F# Refrão: (Db, Ebm, F#) × 3, Bb + Db, Ab, F# × 2
Depois de aprender os acordes (tocados com a mão esquerda), tentei colar com a parte de solo (com a mão direita) e aqui começou a guerra da coordenação motora!
10ª hora de treino
Continuei a praticar a mesma música. Já vou no refrão e estou a melhorar a minha coordenação entre mão esquerda e direita. Isto é um processo lento e é aqui que muita gente começa a desmotivar. Mas o importante é pensar que depois as coisas vão ficar muito mais intuitivas à medida que o treino avança. Como podes ouvir pela gravação seguinte, o som ainda está torto, ahah!
No final desta hora fiquei a metade do objetivo de 20 horas de piano! Com o treino até agora já sei o bastante de teoria para tocar a maior parte das músicas, sei tocar acordes e consigo pegar numa tab e divertir-me. Apesar de não ter treinado mais, consigo também ler pautas. As próximas 10 horas serão também importantes para trabalhar a coordenação motora. E na próxima semana quero estudar a teoria da improvisação que acredito não ser muito difícil. A prática, por outro lado, não deve ser nada fácil!
Durante esta semana encontrei muitos bons vídeos sobre piano. Há um tipo que fez um sucesso gigante no ChatRoulette enquanto tocava piano. É este tipo de vídeos que me faz querer dominar o piano! A capacidade de improviso e o humor deste senhor são incríveis. Desafio-te a ver este vídeo sem te partires a rir:
E lembras-te de eu falar na escala pentatónica? Em que tudo o que tocas fica bem? O tipo seguinte mostra em 2 minutos como parecer um Pro em piano sem nunca ter tocado:
Para a semana cá estarei mais uma vez, com grandes avanços e com técnicas para improviso, espero! Até lá! Clica aqui para seguir para o próximo post desta série!
Que grande semana para aprender! Desde o primeiro post desta série passei 6 horas a treinar piano e sinto que avancei bastante e já sei a teoria básica para conseguir aprender a maior parte das músicas. Já sou um Beethoven? Não. Mas já consigo tocar de forma rudimentar algumas músicas que também toco na guitarra.
Antes de tudo, se estiveres a pensar fazer o mesmo tipo de desafio de 20 horas, é importante que as distribuas ao longo do tempo, por exemplo, 1 hora por dia durante 20 dias ou, se tirares os fins-de-semana, 1 mês. Isto é crucial para que tenhas tempo para solidificar os conhecimentos. Se conseguires treinar essa hora antes de dormir (o que é difícil neste caso porque não queres acordar o prédio!) é ainda melhor, porque durante o sono solidificas ainda mais aquilo que aprendeste.
Se quiseres também aprender piano sugiro mesmo que sigas as aulas do ZebraKeys, estão espectaculares! Fiz questão de escrever sobre truques que descobri para facilitar a aprendizagem e que eles não sugerem à partida.
Se não leste o 1º post, do que estás à espera? Caso contrário deixa-me explicar-te o processo desta semana.
2ª hora de treino
Durante esta hora segui as primeiras 7 aulas do Zebrakeys. Antes de mais, aprendi onde estão as notas no piano, os famosos Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol (G), Lá (A) e Si (B). Aconselho vivamente que aprendas as suas designações em inglês, porque é assim que as notas e acordes vão aparecer em todo o lado.
Disposição das notas no teclado.
Como podes ver pela foto, as notas seguem a ordem C,D,E,F,G,A,B. Estas notas estão sempre na posição acima e vão-se repetindo ao longo do teclado. Sugestão: escreve as notas no teclado com um lápis ou uma caneta de acetato, vai facilitar a tua vida! Nestas lições aprendi também a definição de nota # (sustenido ou "sharp") e b (bemol ou "flat"). Estas são as teclas pretas ao lado das notas principais. # significa que é a tecla preta que está à frente e b atrás. Por exemplo, não existe no teclado E# e Fb.
Localização das notas numa pauta. A primeira tem a clave de Sol no princípio e indica o local da pauta onde o Sol está representado. A pauta de baixo tem no princípio a clave de Fá e indica o local dessa nota. Imagem retirada de http://musicaeadoracao.com.br/
E há vários tipos de notas que podem aparecer numa pauta, porque estas podem variar quanto ao tempo que devem ser tocadas.
A medição do tempo em cada measure. O 4 do topo na esquerda significa que a measure tem 4 beats e o 4 de baixo indica que um quarto de nota representa um beat, portanto essa measure aceita 4 quarter notes, ou 2 half-notes, ou 1 whole-note...Imagem retirada aqui.
Em baixo tenho a lista de todos os tipos de nota:
Tipo e duração das notas.
No final desta aula aprendi ainda duas músicas básicas, daquelas que são uma seca gigante, ahah! Com o final desta aula fiquei a saber todas as notas no teclado e como ler pautas.Tudo isto com apenas 1 hora. Porreiro!
3ª hora de treino
Nesta hora de treino, segui as aulas 8, 9 e 10 do ZebraKeys e aprendi os acordes maiores.
Existem 12 acordes maiores (major chords), 1 para cada tecla. Estes acordes são compostos por 3 notas, ou 3 teclas. A primeira é sempre a nota correspondente ao acorde que queremos. Por exemplo, se queremos tocar o acorde maior C, ou Dó, colocamos o dedo mindinho na nota C, o dedo do meio na nota E e o dedo grande na nota G.
Existe algum padrão para tocar estes acordes? Claro que sim! Descobri uma regra para tocar qualquer acorde maior!A primeira nota é sempre aquela correspondente ao acorde que queremos. A segunda tecla obtêm-se com 3 teclas de separação da primeira, e a terceira tecla com 2 teclas de separação da segunda. Fácil! É sempre a mesma regra, assim não tens de decorar os acordes, podes sempre descobrir. Podes comprovar a regra com a imagem em baixo:
Acordes maiores. Repara bem na regra: 1ª nota, 3 teclas de separação, 2ª nota, 2 teclas de separação, 3ª nota. Sempre! Imagem retirada de http://gospelshoutingmusic.com/.
E para fazer uma escala? Há regra? Sim! Tocamos a 1ª nota da escala (que pode começar em qualquer nota), depois deixamos 1 tecla de intervalo e tocamos a 2ª nota, outra tecla de intervalo e tocamos a 3ª nota, a 4ª nota é logo a tecla seguinte, novamente 1 tecla de intervalo para a 5ª nota, o mesmo para a 6ª nota, idem para a 7ª nota e depois a tecla seguinte é a 8ª nota da escala (mesma nota que a 1ª, uma oitava acima). A escala mais simples é a do C, que é só composta por teclas brancas e bate tudo certo. Fica as notas: C,D,E,F,G,A,B,C.
Na aula 10 aprendi que existem os acordes primários I, IV e V para cada nota. O acorde primário I é o acorde maior dessa nota. O IV é o acorde que começa na 4ª nota da escala dessa nota, e o V é o acorde que começa na 5ª nota da escala. O exemplo mais simples corresponde à escala de C, dos quais temos os acordes C, F (que começa na 4º nota da escala de C) e G (que começa na 5ª nota da escala de C).
No Zebrakeys é indicado que com estes 3 acordes (C, F e G) se podem tocar muitas músicas populares. Vamos esperar para ver, ahah. O resto da hora foi passada a testar umas músicas e a brincar com os acordes.
4ª e 5ª horas de treino
Como passei 1 dia sem treinar, hoje pratiquei 2 horas fortíssimas, estudando das aulas 11 à 16 do ZebraKeys, que foram um pouco mais teóricas mas que valeram a pena porque aprendi mais sobre acordes e escalas.
Na aula 11 aprendi o 12 bars blues chords progression. Esta é uma progressão de acordes para blues e a base de muitas musicas rock e pop. Envolve os primary major chords (I, IV e V) da nota escolhida e são tocados assim:
4 Primeiras measures/bars: I, I, I, I
Segundas: IV, IV, I, I
Terceiras: V, IV, I, I Depois filosofou-se que as músicas podem ser tocadas em uma de 12 notas. Eles dizem que se pode identificar pela última nota ou acorde tocado na música. Talvez...Este tipo de coisas pode ser interessante mas apenas para uma fase mais avançada.
Aprendi a designação das notas na escala maior:
I_________Root_________Tonic
II________Second_______Supertonic
III_______Third________Mediant
IV________Fourth_______Subdominant
V_________Fifth________Dominant
VI________Sixth________Submediant
VII_______Seventh______Subtonic or Leading Tone
A aula 14 foi sobre os intervalos entre as notas. Fala de half steps, intervalo entre 2 notas que não têm notas no meio e whole steps que têm uma nota de intervalo. Normalmente os half steps são entre uma tecla preta e uma branca excepto a passagem B-C e E-F. Uma passagem do tipo C-C é uma oitava. O resto da aula foi confusa. Como estou aqui para aprender os básicos decidi não dar atenção ao resto e voltar se necessário. A aula 15 foi a senhora doutora aula! Aqui aprendi os acordes menores! Por exemplo, se seguirmos a escala de C temos os seguintes acordes:
Por exemplo, a escala maior de acordes que começa em C, segue a escala de C maior, portanto todos os acordes começam nas teclas brancas e também têm sempre o mesmo aspecto. Tocam-se sempre nas teclas brancas (sempre com uma de intervalo). Assim temos os acordes I (C), ii (Dm), iii (Em), IV (F), V(G), vi (Am) e viiº (Bº).
Ó macaco, existe uma regra para tocar acordes menores?! Eu acredito que sim! Se quiseres tocar um acorde maior fazes daquela maneira que já expliquei.Primeiro dedo na nota correspondente ao acorde, segundo dedo com 3 teclas de intervalo e o último dedo com outras 2 teclas de intervalo. Para tocar um acorde menor, trocar as voltas. Primeiro dedo na nota principal, 2ª nota com 2 teclas de intervalo e 3ª nota com 3 teclas de intervalo.Para tocar um acorde diminished, fazer 2 notas de intervalo entre cada dedo. Parece-me uma regra fácil. Com estas regras consegues tocar qualquer acorde maior, menor ou diminished sem precisares de decorar algum deles!
Decidi testar os acordes em músicas fáceis de guitarra e consegui! Este é um grande passo! Já me consigo divertir tocando umas músicas desta maneira mais simples. Já é um começo, ahah.
Mas como fiz isto? Fui ao banco de tabs de guitarra no UltimateGuitar e pesquisei músicas simples como a One Day do Matisyahu que tem apenas os acordes C, G, Am e F que já aprendemos e comecei a experimentar no piano!
Na aula 16 aprendi o Circle of Fifths que é interessante pois mostra os primary chords para qualquer nota:
Os acordes à direita e esquerda de qualquer acordes são os seus acordes primários (primary chords).
6ª hora de treino
Nesta hora acabei as aulas de principiantes do ZebraKeys. Aprendi maneiras de tornar os acordes mais engraçados. Das coisas mais interessantes foi aprender os chords inversion. Ou seja, podemos tocar acordes de 3 notas de 3 maneiras distintas. Primeiro temos a que já conhecemos, com o primeiro dedo na nota correspondente ao acorde que queremos tocar. Depois temos o 1st inversion em que movemos o primeiro dedo 1 oitava para cima e a 2nd inversion onde movemos os dois primeiros dedos uma oitava para cima.
Acorde maior de C e as suas inversões. Podemos tocar os acordes de diferentes maneiras para facilitar e suavizar a transição entre acordes. Imagem retirada de http://www.piano-play-it.com/.
Para tornar a melodia mais engraçada também pode ser usado o Broken Chord Pattern: toca-se primeiro a 1ª nota do acorde e por fim as duas últimas. Temos também o Arppegio chord pattern: toca-se o acorde uma nota de cada vez, nesta sucessao: 1ª nota, 2ª nota, 3ª nota e 2ª nota. Usei este tipo de construção mais à frente para aprender uma música. Na aula 21 aprendi a escala pentatonica (que usa apenas as teclas pretas) e é impressionante. As músicas ficam sempre bem com qualquer combinação de notas nesta escala. Tem aqui o som para conferires:
Na aula 22 aprendi a whole tone scale, uma escala de 6 notas apenas, em que a separação entre elas é exactamente 1 tom, ou seja, separadas entre um tecla cada uma, o que faz com que as notas sejam a C,D,E e as 3 teclas pretas à frente.
Depois desta faze de principiante está na altura de aprender umas músicas! Voltei ao site que tinha identificado no 1º post onde encontrei algumas músicas supostamente fáceis de tocar!
Escolhi começar a aprender a música "Someone Like You" da Adele! Pareceu-me a mais interessante dentro deste leque. No vídeo abaixo tem a explicação de como tocar as 4 partes distintas da música:
Sobrou pouco tempo nesta hora para aprender a música e fiquei apenas pelo intro e verso em que se usa a mesma sequência. Esta música envolve grande ginástica dos dedos com a mão esquerda porque toca a mesma nota em 2 oitavas diferentes, o que estica a minha pequena mão ao máximo. A mão direita toca Arpeggio, aquele pattern que já descrevi em cima.
7ª hora de treino
Durante esta hora voltei a treinar o "Someone Like You" da Adele. Sinceramente está um bocado complicado mas acho que estou a aprender muito. Já consegui absorver mais um pedaço da musica. Estou a metade!´ Esta semana passou a correr mas sinto que com apenas 7 horas de treino já avancei bastante. Conheço agora os fundamentos teóricos básicos, sei as notas no teclados, acordes maiores e menores, já treinei algumas músicas básicas, consigo acompanhar as tabs de guitarra com os acordes que aprendi no piano (de forma rudimentar mas divertida) e estou já a treinar uma música mais top. Talvez tenha dado um salto muito grande quando decidi aprender esta música da Adele pois é complicada e vai-me consumir muitas horas de treino. Encontrei umas músicas mais simples mas igualmente porreiras no YouTube que acho que compensa explorar para a próxima semana. Mas isso logo se vê. Continuarei nesta aventura de 20 horas durante a próxima semana. Até lá! Segue para o 3º post desta série aqui. Conhece a página do Facebook d'O Macaco de Imitação.
No 1º post do "O Macaco de Imitação" falei na ideia de começar projetos de 20 horas (inspirado pelo livro do Josh Kaufman que ainda não li! Ahah). Segundo esse senhor, é possível ser razoavelmente bom em qualquer coisa em apenas 20 horas. É um dos objetivos deste blog testar essa teoria.
Primeiro que tudo, para aprender qualquer coisa nova é preciso ter um objetivo. Decidi para primeiro desafio aprender a tocar piano porque adoro música, tenho um piano a ganhar pó no quarto, já toco guitarra há uns anos e por isso acho que vou ter mais facilidade para aprender um novo instrumento e, mais que tudo, quero tocar sons do Chet Faker!! Ahah
Por onde começar esta aventura? Investir a primeira hora a fazer um plano de estudos e a pesquisar material de qualidade online que me ajude a cumprir os objetivos. No final deste desafio gostava de saber tocar uma música mesmo bacana, nada daquelas músicas chatas que alguém aprende quando começa a tocar piano.
A minha máquina de fazer música!
Objetivos:
Segundo a minha pesquisa e os meus objetivos, as peças fundamentais a dominar nestas 20 horas são:
Conhecer o teclado. Saber quais as notas de cada tecla e aprender os acordes.
Aprender a ler tablaturas. Se o souber, posso pesquisar tabs online e depois treinar as músicas sozinho, tal como faço na guitarra.
Treinar algumas músicas fáceis apenas o suficiente para aprender a coordenar as mãos direita e esquerda.
Aprender uma ou mais músicas muito top, mas relativamente fáceis de tocar.
Material online:
Encontrei muito material online e felizmente encontrei algumas coisas grátis:
ZebraKeys - Este website parece estar muito bom. Neste link tem 50 lições completamente grátis para aprender a tocar piano. É por aqui que vou começar.
Canal Lypur - Neste canal do youtube há também várias lições de piano. Mas parece-me que o senhor apalhaça muito nos vídeos e faz-nos perder tempo precioso.
E o plano não é mais do que isto. Hoje já fiz a primeira hora de treino, seguindo as lições do ZebraKeys e tenho-vos a dizer que foi muito produtiva. Mas sobre isso no próximo post! Até lá!