Viajar é um vício. Fazer um interrail, um mochilão e uma viagem pelo sudeste asiático. Percorrer a Route 66 e andar no transiberiano. Viajar por Marrocos, pelos Balcãs, pelos Bálticos, pela China, Japão e Indonésia. Viajar está na moda. E ainda bem. Eu também quero visitar todos estes sítios.
Mas, curiosamente, depois de tantas viagens pelo estrangeiro, aprendo a viajar conhecendo o meu país. Olho em redor, e descubro, neste pequeníssimo rectângulo - que nada é no imenso planeta Terra - uma diversidade cultural avassaladora. Encontro cidades lindíssimas, praias selvagens, paisagens verdes e castanhas e brancas e azuis. Conheço pessoas, delicio-me com a gastronomia, e encontro, de tempo a tempos, coisas novas. Ao explorar Portugal, ao conhecer tanto em tão curto espaço, tenho vontade de conhecer o tanto que existe noutros países.
E, enquanto antes, queria riscar o máximo de países da minha lista, quero agora viajar mais devagar. Substituo a corrida do Interrail - onde vemos 10 cidades em 20 dias - por viagens mais calmas e profundas. Não quero ser turista, quero ser um local, nem que seja por uma semana. Isto não se consegue se passarmos a correr pelos sítios por onde viajamos. Quero comer com os locais, conhecer as suas tradições e descobrir o que os turistas não descobrem. Ainda quero visitar todos os países do Mundo, fazer as viagens mais e menos batidas, mas quero fazê-lo devagar. Quero ver em vez de olhar.
É também curioso que aprendemos isso quando somos os "locais". Quando vivemos em Praga e nos perguntamos por que raio conheço esta cidade melhor que Lisboa. Quando mostramos a nossa capital a um amigo estrangeiro e encontramos algo nunca antes visto. Orgulho-me de, nos últimos anos, ter visitado Portugal de norte a sul. Não deixei de ir lá fora, para conhecer outras culturas, mas aprecio agora o que temos em Portugal. E, como já disse, essa descoberta abrandou o ritmo das minhas viagens internacionais, e isso faz-me conhecer melhor o que há lá fora.
Acabo este post com 12 fotos de Portugal, que fui tirando nestas viagens. Não as partilho pela sua qualidade - não sei tirar fotografias, mas, como um bom generalista, planeio aprender um dia - mas porque representam locais, ou situações, que eu acho fascinantes.
Berlengas
Fóia, Monchique
Rip Curl Pro Peniche, Supertubos
Vista de Gaia para o Porto
Algures no Norte
Serra da Estrela
Praia de Odeceixe
Lua Cheia
Padrão dos Descobrimentos, Belém, Lisboa
Praia da Aberta Nova, Alentejo
Palácio da Pena, Sintra
Praia da Areia Branca, a minha "terrinha".
E com uma foto da minha terra e do Surf, finalizo este post. Bom verão!
Já escrevi n'O Macaco de Imitação sobre tipos de personalidade. Considero que o primeiro passo em direção a uma vida mais feliz é conhecermo-nos a nós mesmos. A partir desse momento, consegues fazer escolhas que honrem aquilo que mais gostas de fazer. Nesses posts, podes ficar a saber qual é o teu tipo de personalidade, segundo Myers-Briggs, se és umgeneralista - alguém que têm múltiplos interesses - e se és otimista ou pessimista. Neste post vou acrescentar mais um aspecto da psicologia positiva, desenvolvido por Martin Seligman, que diz respeito às virtudes e forças de carácter.
O artigo surge da leitura de A Conquista da Felicidade, de Jonathan Haidt. Este é um livro fascinante, que nos ajuda a perceber a felicidade e todas as suas componentes. Inclui alguns tópicos interessantes - tais como a psicologia evolutiva, o budismo e a fórmula para a felicidade - que com certeza irei explorar no futuro.
Capa da versão original de A Conquista da Felicidade, por Jonathan Haidt. Imagem retirada do site oficial do livro, http://www.happinesshypothesis.com.
Começa por fazer o teste das virtudes e forças de carácter acedendo a ESTE link (podes fazer o teste em português). Aprensento abaixo as suas componentes, mas, primeiro que tudo, vamos falar sobre o Flow.
O Flow
Podes não ter ouvido falar do Flow, mas com certeza já o sentiste. É aquela sensação de estares completamente focado numa tarefa. Nesse momento esqueces tudo o que está à tua volta. Acontece-me quando estou a programar, a ler ou a surfar. Nessas alturas não penso, não sei se estou feliz ou triste, porque simplesmente estou em piloto automático e a fazer aquilo que mais gosto de fazer.
O conceito de Flow foi proposto por Mihaly Csikszentmihalyi. Pedindo ajuda à minha amiga wikipedia, estes são os componentes de uma experiência de Flow:
Objetivos claros (expectativas e regras são discerníveis).
Concentração e foco (um alto grau de concentração num limitado campo de atenção).
Perda do sentimento de auto-consciência.
Sensação de tempo distorcida.
Feedback direto e imediato (acertos e falhas no decurso da atividade são aparentes, podendo ser corrigidos se preciso).
Equilíbrio entre o nível de habilidade e de desafio (a atividade nunca é demasiadamente simples ou complicada).
A sensação de controle pessoal sobre a situação ou a atividade.
A atividade é em si recompensadora, não exigindo esforço.
Quando se encontram em estado de Flow, as pessoas tornam-se parte da atividade.
A psicologia positiva relaciona o Flow com a felicidade. Respeitando as tuas virtudes e forças de carácter, aprendes sobre o que é importante para ti e sabes o que precisas de fazer para entrar no estado de Flow frequentemente.
As virtudes e forças de carácter
Existem 6 virtudes que incluem as 24 forças de carácter desenvolvidas por Martin Seligman:
Sabedoria e Conhecimento: criatividade, curiosidade, pensamento crítico, gosto pela aprendizagem e perspectiva.
Moderação: perdão, humildade, prudência e autocontrolo
Transcêndencia: apreciar a beleza e a excelência, gratidão, otimismo, humor e espiritualidade
Não entro aqui em detalhe sobre todas as forças de carácter, pois o artigo iria ficar muito extenso. Aconselho-te no entanto - depois de fazeres o teste - a leitura deste e deste artigos para perceberes mais sobre as tuas forças.
Para o meu lado, conto com as forças "Gosto pela aprendizagem", "Apreciar a beleza e a excelência", "Criatividade", "Curiosidade" e "Equidade". Depois de saberes as tuas forças, começa resolver os problemas do teu dia-a-dia usando essas capacidades. Vais maximizar o tempo que estás em Flow e, dessa maneira, viver mais feliz.
Leitura seguinte
Nos dias de hoje, apesar do nível de riqueza ter aumentado na maior parte dos países, as pessoas não estão mais felizes. É por isso que a psicologia positiva - com a promessa de maximizar a potencialidade de cada um e aumentar a sua felicidade - é um campo muito interessante.
Se quiseres saber mais sobre as virtudes, forças de carácter e o Flow - e a maneira como estes interagem na produção de uma vida feliz - aconselho-te alguns livros. Primeiro, começa por A Conquista da Felicidade. Tal como Martin Seligman disse "Para o leitor que procura entender a felicidade, o meu conselho é: Começa por Haidt". Sobre as forças de carácter, tens o livro Authentic Happiness, do próprio Seligman. Por último, sobre o estado de Flow, tens o livro Fluir, de Mihaly Csikszentmihalyi.
Se a auto-descoberta é o primeiro passo para uma vida mais feliz, mudar a maneira como pensamos será o segundo passo. Para aprenderes a gerir as tuas emoções, pratica meditação. Está comprovado como um dos exercícios mais eficazes para o aumento da felicidade. E só precisas de "investir" 10 minutos por dia. Do que estás à espera?
Ouvimos esta expressão vezes sem conta. Eu não acredito que o principiante tenha sorte, acho que é uma ilusão, tal como a que falei neste post. Mas esta teoria tem de ter algum fundamento. Neste post vamos perceber de onde vem esta expressão.
Se um principiante está a jogar com alguém mais experiente, e tem a sorte de marcar um ponto difícil, já sabe que vai ouvir a famosa expressão, “isso é sorte de principiante”. Há quem ache que isso acontece porque o inexperiente não tem nada a perder, tem menos pressão, e então tem melhores resultados. Até pode ser essa a explicação, em parte, mas eu acho que é uma explicação fraca. Se assim fosse, os resultados em provas como o Mundial de Futebol e o Roland Garros – em que a pressão é enorme – seriam desastrosos. E, pelo contrário, também se poderia admitir que devido à sua experiência, o especialista está mais tranquilo e atinge uma melhor pontuação.
Será a sorte de principiante uma ilusão? Imagem retirada de wordpress.com.
Vamos, ao invés, analisar este “problema” do ponto de vista psicológico. Na minha opinião, há dois factores que contribuem para a teoria da sorte de principiante. Um deles é um viés cognitivo, o da confirmação. Em segundo lugar, temos a culpa os especialistas. Passo a explicar:
1)Viés da confirmação
O víes de confirmação é um dos erros cognitivos mais estudados em psicologia. Este indica que, para “provar” uma teoria, tendemos a procurar razões que a sustentem, e rejeitamos informação que a desprove. Por exemplo, imagina que és a favor da legalização das drogas leves. Naturalmente, vais procurar livros, artigos e vídeos que sustentem a tua teoria. Inconscientemente, evitas informação que explique porque é que legalizar as drogas pode ser uma má ideia.
Este erro está mais presente na tua vida do que tu possas pensar. É por isso que é tão difícil convencer uma pessoa de que a sua teoria está errada. Se alguém está convencido de que todos os cães são pretos, parece que ignora cada cão castanho ou branco que lhe passa à frente dos olhos.
E o que sustenta a teoria da sorte de principiante? Cada vez que um iniciante tem sorte, o nosso cérebro parece guardar essa informação, como uma "prova" de que a nossa teoria está certa. No entanto, esquecemo-nos das dezenas de vezes que um principiante, naturalmente, porque é inexperiente, joga mal.
O viés da confirmação consegue explicar porque é que as pessoas continuam a acreditar nesta teoria. Mas há aqui um problema. Este erro cognitivo não explica porque é que a teoria da sorte de principiante resolveu aparecer. Tem de haver outro motivo a alimentar tamanha farsa.
2)A culpa dos especialistas
Comecemos com um exemplo – um dos meus favoritos sobre esta matéria. Porque é que os jogadores de basquetebol são altos? Muitas pessoas acreditam que este desporto faz crescer o atleta. E quem começou esta teoria? Digo-vos já; foram os jogadores de basquetebol.
Digamos que temos uma centena de crianças que começa a praticar basquetebol. Algumas delas vão ser melhores que outras. As crianças que são mais altas, ou que vão crescendo mais, destacam-se ao longo do tempo. Como obtêm bons resultados, estão motivadas e continuam no basquetebol. As crianças menos capazes, as mais baixas, deixam o desporto e vão fazer outras coisas. Este ciclo vai-se repetindo ao longo dos anos.
No final, temos uma equipa com jogadores muito altos. Os jogadores cresceram porque continuaram a jogar basquetebol? Não! Foi o contrário. Esses adultos jogam basquetebol porque foram as crianças que mais cresceram. Mas, na perspectiva dessas pessoas, que só vêm jogadores altos à sua volta, e, tendo todos praticado o mesmo desporto, concluem, erradamente, que cresceram por causa do basquetebol. Dessa forma, lançam a teoria de que este desporto os fez desenvolver mais rápido. Pode o mesmo efeito acontecer com a “sorte de principiante”?
Vamos analisar um jogo que tem muita sorte à mistura; o Poker. Quem é que é jogador profissional de Poker? Com certeza não são pessoas que tiveram azar quando começaram a jogar. O mais provável, enquanto iniciantes, foi terem bastante sorte, ganharem umas quantas mãos e ficarem motivados para aprender mais sobre o jogo. Temos, na coleção de jogadores profissionais de Poker, uma população que teve mais sorte que o resto do mundo quando começou a jogar.
Tal como no exemplo do basquetebol, os jogadores profissionais de Poker pensam, erradamente, que a sorte de principiante é uma coisa real, porque quase todos tiveram sorte quando começaram a jogar. Conversa puxa conversa, e cria-se a teoria da “sorte de principiante”. Estes dois efeitos explicam a teoria da sorte de principiante. Gostava de saber a tua opinião sobre isto. Comenta abaixo sobre esta teoria ou fala-me de uma outra interessante.
Nota final
Podes encontrar este tipo de explicações – que exploram a psicologia humana – em vários livros como Thinking Fast and Slow, Stumbling on Happiness e The Black Swan. Estes livros ajudam-te a processar a informação que "consomes" todos os dias; a distinguir a verdade da ilusão. Se gostas destas teorias, vais adorar estes livros.
No início do ano desafiei-me a ler 20 livros. Com o final de Maio, estou a 2 livros de cumprir esse objetivo. Este mês explorei 4 livros que estavam na minha lista há algum tempo. Em primeiro lugar, aprendi sobre introvertidos e o papel que eles têm no mundo. De seguida, li o relato impressionante de um homem que escalou o Evereste. Explorei também a vida de um astronauta, e o que este nos tem a ensinar sobre como viver melhor na Terra. Por fim - porque este assunto é cada vez mais importante para mim - li um livro sobre como escrever melhor.
Se não tens a certeza sobre o teu nível de introversão-extroversão, segue este link e testa a tua personalidade. Como já tenho escrito n'O Macaco de Imitação, é importante conhecermo-nos para que, se for necessário, alteremos o nosso comportamento. Nesse aspeto, este é um livro muito interessante para introvertidos.
Vivemos numa sociedade que idolatra o extrovertido; o tipo que vai às festas; o tipo que nunca se cala e parece estar sempre divertido; e esquecemo-nos que há vantagens em ser mais reservado e pensar antes de agir. Com Quiet, percebemos as diferenças entre introvertidos e extrovertidos. Entendemos também por que algumas coisas da sociedade moderna - como sessões de brainstorming e open-offices - podem não funcionar para algumas pessoas.
Acho interessante quando Susan Cain escreve sobre como as pessoas "recarregam as baterias". Os extrovertidos alimentam-se das festas, barulho e da interação entre muitas pessoas. Pelo contrário, os introvertidos, embora possam gostar de festas, sentem a necessidade de estar sozinhos, pois é aí que vão buscar a sua energia.
Com a leitura de Quiet, percebo que é importante cada um respeitar a sua personalidade na altura de procurar atingir um objetivo. Mais não digo, tens de ler o livro.
It makes sense that so many introverts hide even from themselves. We live with a value system that I call the Extrovert Ideal—the omnipresent belief that the ideal self is gregarious, alpha, and comfortable in the spotlight.
The more creative people tended to be socially poised introverts...As teens, many had been shy and solitary.
Nor are introverts necessarily shy. Shyness is the fear of social disapproval or humiliation, while introversion is a preference for environments that are not overstimulating. Shyness is inherently painful; introversion is not
We need to find a balance between action and reflection.
Some people act like extroverts, but the effort costs them in energy, authenticity, and even physical health.
According to Free Trait Theory, we are born and culturally endowed with certain personality traits—introversion, for example—but we can and do act out of character in the service of “core personal projects.
Porque é que as pessoas decidem escalar montanhas? Foi esta a questão que me levou a ler Into Thin Air de Jon Krakauer. Será pela fama? Para se sentirem ligados à natureza? Podes encontrar as respostas neste livro. Into Thin Air é uma história, verídica, de um jornalista-alpinista, convidado a escalar o Evereste, com vista a publicar um artigo sobre a massificação do turismo na montanha mais alta do mundo. Infelizmente, tudo o que tinha para correr mal correu, e esse foi um ano particularmente sangrento nos Himalaias.
Jon Krakauer é também autor do famoso livro, com adaptação cinematográfica, Into The Wild. A sua escrita encanta qualquer leitor. Nesta minha aventura pelos Evereste, aprendi sobre toda a segurança à volta da escalada, sobre este tipo de turismo e sobre a ambição humana. Este livro fascinou-me.
É no verão de 1969, ao ver o primeiro homem a pisar a Lua, que Chris Hadfield, então com 9 anos, decide ser astronauta. Segue-se uma vida de trabalho para atingir esse sonho. Fascina-me a personalidade deste senhor, porque toda a vida se preparou para uma aventura que podia nunca ter acontecido. Na sua altura, não haviam sequer astronautas canadianos, então a probabilidade de Chris ir ao espaço era muito remota. Mas o seu pensamento foi sempre o mesmo; "é praticamente impossível ser astronauta, mas pelo sim pelo não, vou preparar-me."
O livro guia-nos através da vida de Chris Hadfield; da sua preparação para se tornar o primeiro canadiano a fazer uma "caminhada" no espaço. Chris foi também o primeiro canadiano a comandar uma missão na Estação Espacial Internacional. E, lá em cima, fez uma série de vídeos - com imenso sucesso no YouTube - que mostravam como era viver sem gravidade. Além disso, Chris Hadfield gravou o primeiro video-clip no espaço.
Chris Hadfield é a prova de que, trabalhando muito, podemos atingir qualquer sonho. Em An Astronaut's Guide to Life on Earth, Chris escreve sobre a sua jornada, o que aprendeu sobre a vida na Terra, e como devemos encarar a nossa vida e objetivos. Chris Hadfield é uma verdadeira inspiração. Deixo aqui algumas das frases do livro:
Like most astronauts, I’m pretty sure that I can deal with what life throws at me because I’ve thought about what to do if things go wrong, as well as right. That’s the power of negative thinking. If you start thinking that only your biggest and shiniest moments count, you’re setting yourself up to feel like a failure most of the time. Personally, I’d rather feel good most of the time, so to me everything counts: the small moments, the medium ones, the successes that make the papers and also the ones that no one knows about but me. The truth is that I find every day fulfilling, whether I’m on the planet or off it. I work hard at whatever I’m doing, whether it’s fixing a bilge pump in my boat or learning to play a new song on the guitar.
Com a escrita d'O Macaco de Imitação, nasceu também a necessidade de aprender a escrever melhor. Como ainda estou longe dos meus objetivos enquanto escritor, decidi, em Maio, investir num livro recomendado por Tim Ferriss, um dos meus ídolos. On Writing Well é o primeiro livro que leio deste género. No final, fiquei mais sensível e consigo distinguir um bom texto de um texto menos bom. Aprendi muitas técnicas para escrever melhor, mas, como qualquer skill, é preciso muito treino para passar da teoria à prática.
Para captar o leitor, ou passar a informação de forma eficaz, há que ter uma escrita simples, sem floreados desnecessários, usando palavras curtas e respeitando o ritmo natural da leitura. Estas são algumas das dicas de William Zinsser. Aconselho a leitura de On Writing Well a todas as pessoas. Até para quem não escreve mais que um email ou sms. Deixo aqui duas das minhas frases favoritas de On Writing Well:
Nobody told all the new e-mail writers that the essence of writing is rewriting.
Clutter is the official language used by corporations to hide their mistakes.
William Zinsser faleceu dia 12 de Maio, alguns dias antes de começar a ler On Writing Well. Acabei por ler o livro com mais atenção. Pensei que, como qualquer escritor, ficaria feliz ao saber que a sua mensagem era passada mais uma vez.
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